Eu certamente não conheço a todos pessoalmente, mas desde o último domingo me envolvi de peito aberto nessa iniciativa humana fantástica de ajuda àqueles que vivenciaram e continuam vivenciando uma tragédia sem precedentes causada pelas inundações no Rio Grande do Sul. Uma ação de voluntarismo inigualável, envolvendo pessoas, empresas, condomínios, doadores, apoiadores, muita gente mesmo. Impossível nominar todos!
A desconfiança natural fruto de experiências em outros momentos de mobilização, a preocupação com a transparência e com o processo de tomada de decisão, indagações como “para onde está indo meu dinheiro?”, “quem está recebendo as doações?”, “por que para essa cidade e não para aquela?”, “quem mais está colaborando?”, “e fulano, falou com beltrano, tem certeza que não consegue?”, enfim, uma coleção de interesses, preocupações, dúvidas e certezas que demandariam um tempo que não temos para receber, compreender, aceitar e responder a todos.
Já chegaram os dois primeiros caminhões hoje em Sobradinho e Agudo. Amanhã pela manhã partem mais dois, desta vez direcionados às cidades de Lajeado e Arroio do Meio, ambas no Vale do Taquari onde o cenário da devastação é inimaginável. Fruto do esforço gigantesco de todos vocês, ainda temos itens como cobertores, lençóis, toalhas, alimentos, roupas, calçados, produtos de higiene pessoal e limpeza, ração animal etc. para mais duas viagens de nossos veículos até, novamente, o interior do Rio Grande do Sul. E ainda tem muita coisa chegando, muita gente se envolvendo.

Esses últimos dias me revelaram surpresas maravilhosas (com a mobilização de condomínios residenciais que me fazem ter vontade de morar perto de tanta gente do bem e de empresas que me dão orgulho de conhecer e apoiar), certezas permanentes (como o apoio incondicional da minha esposa às loucuras às quais me entrego de tempos em tempos, privando-a inclusive da minha companhia nos momentos mais difíceis, quando minha maior doação deveria ser a ela), confianças redobradas (com os enteados, filhos e irmãos que mesmo talvez não concordando comigo, cada um a seu modo, apoiaram a ideia; com os colaboradores da empresa que comando, se entregando a uma empreitada cujos resultados são imensuráveis com uma enorme dose de risco e desconhecimento), e agradecimentos profundos (a todos, todas e todes – ainda que em bom português, bastaria o “todos” que os tempos de patrulhamento comportamental questionam como algo “machista” para indicar um grupo – que doaram seu tempo, seu dinheiro, sua preocupação, sua confiança e sua crença num mundo onde as redes sociais não são mais importantes que as experiências humanas, onde o protagonismo de cada um em sua vida é medido pelo seu coração e suas ações).
Obrigado àqueles que nos deram a oportunidade de identificar pessoas, comunidades, cidades e maneiras de transformar essa iniciativa em algo possível.
Adalberto Panzan Jr., 09/05/2024
Ao analisarmos os dados recentes sobre o descarte de plástico no Brasil, somos confrontados com uma realidade desafiadora. Segundo a SELURB (Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana), dos 79 milhões de toneladas de resíduos sólidos produzidos anualmente no país, 13,5% são compostos por polímeros.
Isso coloca o Brasil como o quarto maior produtor de lixo do mundo, gerando impressionantes 11,3 milhões de toneladas de plástico por ano. Essa situação apresenta um cenário preocupante e torna a reversão dessa tendência cada vez mais complexa.
“O lixo reflete nossos hábitos cotidianos e é uma representação direta de nossa sociedade” – Como chegamos a essa situação?
Desde a fundação da primeira fábrica de poliestireno em 1949, em São Paulo, o plástico tem sido sinônimo de modernidade e eficiência na produção, permitindo a redução de custos em diversos setores, desde embalagens até produtos de consumo doméstico.
A popularização dos produtos descartáveis ganhou força nos anos 90, com o aumento das importações de bens de consumo da China, um dos maiores importadores globais. Isso impulsionou a produção de plástico no Brasil, atingindo R$ 53,83 bilhões em 2011, conforme dados da ABIPLAST.
No entanto, a gestão inadequada desses resíduos tem contribuído para que o Brasil lidere o ranking mundial de produção de lixo plástico. É fundamental repensarmos nossos hábitos e adotarmos práticas mais sustentáveis para enfrentarmos esse desafio.
Fale com a ADS e saiba como a sua empresa pode fazer o descarte adequado de resíduos produzidos.
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Gostaríamos de chamar sua atenção para um alerta urgente emitido pelas agências da ONU sobre o crescente acúmulo de resíduos eletrônicos em todo o mundo.
Recentemente, a União Internacional de Telecomunicações da ONU e o braço de pesquisa Unitar divulgaram um relatório alarmante, revelando que mais de 62 milhões de toneladas de lixo eletrônico foram geradas em 2022. Essa quantidade é suficiente para encher reboques de tratores alinhados de ponta a ponta em todo o globo.
O relatório destaca que, apesar desse enorme volume de resíduos eletrônicos, apenas pouco mais de 22% foi devidamente coletado e reciclado. E o mais preocupante é que as taxas de reciclagem estão estagnadas e até mesmo diminuindo.
O aumento do consumo, opções limitadas de reparo, vida útil mais curta dos produtos e infraestrutura inadequada são alguns dos fatores que contribuem para essa situação preocupante.
Nós da ADS Logística Ambiental estamos comprometidos em enfrentar esse desafio global. Continuaremos investindo em soluções inovadoras e sustentáveis para o gerenciamento adequado de resíduos eletrônicos. Junte-se a nós nessa importante causa! Vamos trabalhar juntos para reduzir o impacto do lixo eletrônico e promover um futuro mais sustentável para todos.
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O corpo humano é composto principalmente de água, 60% a 70%, dizem os especialistas. Nosso organismo precisa de mais de três litros de água diariamente para se manter vivo. A falta de hidratação pode matar uma pessoa a partir do segundo dia sem ingestão de água seguido.
75% do planeta é coberto por água. Porém, apenas 1% de toda a água da Terra é potável. E parece que estamos nos esforçando ao máximo para contaminar o pouco que nos serve para beber!
Pilhas, baterias, lâmpadas, toners, pneus, filtros, embalagens, uniformes, EPI, e até mesmo os itens pós-consumo recicláveis são descartados sem critério, e senão diretamente na água, em áreas a partir das quais eles atingem rios, lagos, mares etc.
Não adianta comemorar o Dia Mundial da Água e continuar negligenciando a necessidade de destinar os resíduos que sua empresa ou condomínio gera de maneira correta e sustentável.
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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) anunciou a Deliberação Normativa Copam nº 249/2024, que estabelece diretrizes importantes para a implementação da logística reversa no estado.
Essa medida é crucial para o meio ambiente, pois visa reduzir o impacto ambiental através da coleta, transporte, reciclagem e tratamento de resíduos pós-consumo.
A Deliberação exige que fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes desenvolvam e operacionalizem Sistemas de Logística Reversa (SLR) para produtos e embalagens pós-consumo.
Mas não para por aí! Minas Gerais se destaca como o quinto estado a regulamentar essa política, priorizando a valorização dos catadores de materiais recicláveis.
Além de contribuir para o meio ambiente, a logística reversa gera renda para os catadores. No Brasil, a recuperação e reciclagem de resíduos geram 40 vezes mais empregos do que a disposição final em aterros.
Confira abaixo os produtos abrangidos pela deliberação:
• Produtos eletroeletrônicos de uso doméstico, seus componentes e embalagens;
• Pilhas e baterias portáteis;
• Baterias chumbo-ácido automotivas, industriais e de motocicletas;
• Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio, de vapor de mercúrio e de luz mista;
• Embalagens de óleos lubrificantes;
• Embalagens em geral de plástico, papel, papelão, metais e vidro;
• Medicamentos domiciliares de uso humano, vencidos ou em desuso, e suas embalagens.