Por Adalberto Panzan JR. – Fundador e CEO da ADS Logística Ambiental
Ontem nós recebemos uma solicitação de um potencial cliente. A necessidade foi descrita como “estou entrando em contato para saber se vocês trabalham com logística reversa para latas de resina, pois o serviço envolveria coletar as latas cheias, destinar a resina, descontaminar as latas e devolvê-las.”
A partir dessa informação inicial, levantamos o endereço da coleta (geração) e o da devolução. Entre os dois locais, 82 km. Para o desenho da proposta, nós seguimos a conversa pedindo esclarecimentos sobre o volume envolvido, a frequência de coleta necessária, os critérios para “descontaminar as latas”, o modo de acondicionamento, a existência de licenças de transporte e destinação etc., até porque a questão nunca é o “preço”, mas o “custo” da operação.
Aqui, surge o primeiro problema: “Ah! Nós temos esse cliente que é nosso há tempos e ele está pedindo opções de preço para esse serviço.”. O preço na frente, sempre o preço.
Expliquei que a questão mais importante seria o entendimento de todas as variáveis envolvidas, por exemplo: (a) qual o procedimento para limpeza e descontaminação das latas de resina?, (b) qual o padrão para devolução das latas, ou seja, e se amassarem ou qual o grau de limpeza definido?, (c) qual o processo licenciado o “cliente que já é nosso há tempos” identificou como o mais adequado para a operação?, e (d) a geração e destinação terão cobertura envolvendo anuência formal do destinador (CADRI)?
Ponderei que a reutilização das latas descontaminadas envolveria uma despesa de transporte bastante representativa, uma vez que o trajeto na verdade não é de apenas 82 km, mas sim de 453 km, pois os deslocamentos envolvem a ida até o ponto de geração para retirada das latas contaminadas, o retorno até o ponto onde a descontaminação será realizada, um terceiro trajeto para a devolução das latas ao fabricante que potencialmente as reutilizará e, por fim, o retorno do veículo disponibilizado para a entrega à nossa empresa.
Sugeri a nossa disponibilidade em participar de uma reunião envolvendo a empresa que nos procurou (uma “consultoria e gerenciadora de resíduos”), o cliente gerador (aquele “que é cliente há tempos”) e a fornecedora da resina em latas (que pretensamente reutilizará as latas descontaminadas). Quando coloquei que não era minha pretensão ensinar nada a ninguém, mas contribuir com o esclarecimento de todas as variáveis antes de chegarmos na precificação, a conversa azedou…
A resposta veio na linha do “não precisa nos ensinar a fazer o nosso trabalho, nós não sabemos o procedimento que o nosso cliente vai utilizar, nós vamos informar a ele que um dos “parceiros” (outro cacoete de quem não faz a mínima ideia do que seja “parceria”) consultados está alegando que não existe tecnologia para descontaminar a resina, e quer saber de uma coisa, não queremos mais a sua proposta!”, e desligou o telefone.
Fiquei bravo? Não. Disse alguma coisa que não fosse pertinente para o entendimento do que envolveria a nossa “proposta”? Não, em absoluto. Fiquei decepcionado com a falta de educação? No limite, também não.
Mas me perguntei, com 20 anos de experiência na área de logística reversa/ambiental, com 28 anos de empreendedorismo na ADS (minha empresa), e com 60 anos de idade: como é possível que alguém não saiba a diferença entre preço, custo, projeto e proposta? E não consegui explicar para mim mesmo a razão de, cada vez mais, termos a necessidade de “mandar uma proposta” para atendimento de algo que não foi pensado, não foi especificado, não foi discutido, não foi projetado e tampouco foi testado.
Ou será que alguém acredita que a inteligência artificial, os aplicativos (robotizados), os sistemas (limitados), os consultores (rasos), e os compradores (que nem mais conversam com as pessoas, apenas avisam que precisa “preencher online”) podem substituir uma análise detalhada do contexto ANTES de se evoluir para uma “proposta”?
Se a resposta for sim, por favor, me avisem, pois dessa forma talvez seja chegada a hora de eu fazer outra coisa na vida!
Eu certamente não conheço a todos pessoalmente, mas desde o último domingo me envolvi de peito aberto nessa iniciativa humana fantástica de ajuda àqueles que vivenciaram e continuam vivenciando uma tragédia sem precedentes causada pelas inundações no Rio Grande do Sul. Uma ação de voluntarismo inigualável, envolvendo pessoas, empresas, condomínios, doadores, apoiadores, muita gente mesmo. Impossível nominar todos!
A desconfiança natural fruto de experiências em outros momentos de mobilização, a preocupação com a transparência e com o processo de tomada de decisão, indagações como “para onde está indo meu dinheiro?”, “quem está recebendo as doações?”, “por que para essa cidade e não para aquela?”, “quem mais está colaborando?”, “e fulano, falou com beltrano, tem certeza que não consegue?”, enfim, uma coleção de interesses, preocupações, dúvidas e certezas que demandariam um tempo que não temos para receber, compreender, aceitar e responder a todos.
Já chegaram os dois primeiros caminhões hoje em Sobradinho e Agudo. Amanhã pela manhã partem mais dois, desta vez direcionados às cidades de Lajeado e Arroio do Meio, ambas no Vale do Taquari onde o cenário da devastação é inimaginável. Fruto do esforço gigantesco de todos vocês, ainda temos itens como cobertores, lençóis, toalhas, alimentos, roupas, calçados, produtos de higiene pessoal e limpeza, ração animal etc. para mais duas viagens de nossos veículos até, novamente, o interior do Rio Grande do Sul. E ainda tem muita coisa chegando, muita gente se envolvendo.

Esses últimos dias me revelaram surpresas maravilhosas (com a mobilização de condomínios residenciais que me fazem ter vontade de morar perto de tanta gente do bem e de empresas que me dão orgulho de conhecer e apoiar), certezas permanentes (como o apoio incondicional da minha esposa às loucuras às quais me entrego de tempos em tempos, privando-a inclusive da minha companhia nos momentos mais difíceis, quando minha maior doação deveria ser a ela), confianças redobradas (com os enteados, filhos e irmãos que mesmo talvez não concordando comigo, cada um a seu modo, apoiaram a ideia; com os colaboradores da empresa que comando, se entregando a uma empreitada cujos resultados são imensuráveis com uma enorme dose de risco e desconhecimento), e agradecimentos profundos (a todos, todas e todes – ainda que em bom português, bastaria o “todos” que os tempos de patrulhamento comportamental questionam como algo “machista” para indicar um grupo – que doaram seu tempo, seu dinheiro, sua preocupação, sua confiança e sua crença num mundo onde as redes sociais não são mais importantes que as experiências humanas, onde o protagonismo de cada um em sua vida é medido pelo seu coração e suas ações).
Obrigado àqueles que nos deram a oportunidade de identificar pessoas, comunidades, cidades e maneiras de transformar essa iniciativa em algo possível.
Adalberto Panzan Jr., 09/05/2024
Gostaríamos de chamar sua atenção para um alerta urgente emitido pelas agências da ONU sobre o crescente acúmulo de resíduos eletrônicos em todo o mundo.
Recentemente, a União Internacional de Telecomunicações da ONU e o braço de pesquisa Unitar divulgaram um relatório alarmante, revelando que mais de 62 milhões de toneladas de lixo eletrônico foram geradas em 2022. Essa quantidade é suficiente para encher reboques de tratores alinhados de ponta a ponta em todo o globo.
O relatório destaca que, apesar desse enorme volume de resíduos eletrônicos, apenas pouco mais de 22% foi devidamente coletado e reciclado. E o mais preocupante é que as taxas de reciclagem estão estagnadas e até mesmo diminuindo.
O aumento do consumo, opções limitadas de reparo, vida útil mais curta dos produtos e infraestrutura inadequada são alguns dos fatores que contribuem para essa situação preocupante.
Nós da ADS Logística Ambiental estamos comprometidos em enfrentar esse desafio global. Continuaremos investindo em soluções inovadoras e sustentáveis para o gerenciamento adequado de resíduos eletrônicos. Junte-se a nós nessa importante causa! Vamos trabalhar juntos para reduzir o impacto do lixo eletrônico e promover um futuro mais sustentável para todos.
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O corpo humano é composto principalmente de água, 60% a 70%, dizem os especialistas. Nosso organismo precisa de mais de três litros de água diariamente para se manter vivo. A falta de hidratação pode matar uma pessoa a partir do segundo dia sem ingestão de água seguido.
75% do planeta é coberto por água. Porém, apenas 1% de toda a água da Terra é potável. E parece que estamos nos esforçando ao máximo para contaminar o pouco que nos serve para beber!
Pilhas, baterias, lâmpadas, toners, pneus, filtros, embalagens, uniformes, EPI, e até mesmo os itens pós-consumo recicláveis são descartados sem critério, e senão diretamente na água, em áreas a partir das quais eles atingem rios, lagos, mares etc.
Não adianta comemorar o Dia Mundial da Água e continuar negligenciando a necessidade de destinar os resíduos que sua empresa ou condomínio gera de maneira correta e sustentável.
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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) anunciou a Deliberação Normativa Copam nº 249/2024, que estabelece diretrizes importantes para a implementação da logística reversa no estado.
Essa medida é crucial para o meio ambiente, pois visa reduzir o impacto ambiental através da coleta, transporte, reciclagem e tratamento de resíduos pós-consumo.
A Deliberação exige que fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes desenvolvam e operacionalizem Sistemas de Logística Reversa (SLR) para produtos e embalagens pós-consumo.
Mas não para por aí! Minas Gerais se destaca como o quinto estado a regulamentar essa política, priorizando a valorização dos catadores de materiais recicláveis.
Além de contribuir para o meio ambiente, a logística reversa gera renda para os catadores. No Brasil, a recuperação e reciclagem de resíduos geram 40 vezes mais empregos do que a disposição final em aterros.
Confira abaixo os produtos abrangidos pela deliberação:
• Produtos eletroeletrônicos de uso doméstico, seus componentes e embalagens;
• Pilhas e baterias portáteis;
• Baterias chumbo-ácido automotivas, industriais e de motocicletas;
• Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio, de vapor de mercúrio e de luz mista;
• Embalagens de óleos lubrificantes;
• Embalagens em geral de plástico, papel, papelão, metais e vidro;
• Medicamentos domiciliares de uso humano, vencidos ou em desuso, e suas embalagens.
A gente fala muito sobre coleta de pilhas, baterias e outros materiais eletrônicos, não é? Mas você sabe a importância da coleta seletiva em geral?
Já que o meio ambiente é fundamental para a vida de todos os seres, temos que tomar conta dele. E fazer a separação dos materiais para a coleta seletiva é uma das nossas funções!
Todos os dias nós, seres humanos, geramos lixo devido as nossas atividades diárias. Por exemplo:
• Quando nos alimentamos: Sobra o saquinho do pão, a caixa do leite, a lata do achocolatado, a embalagem do macarrão, a caixinha do suco, o papel da bala e muitos outros.
• Quando fazemos a higiene pessoal: Sobra a embalagem do shampoo, do sabonete, do creme dental, entre outros.
• Quando brincamos: Sobra a caixa de embalagem de onde veio o carrinho, a boneca, o plástico que embalava a bola.
Enfim, são várias as atividades em que geramos lixo sólido. Mas eu tenho uma dica ótima para o destino desses materiais!!! Devemos separá-los em casa, na escola, nos parques e sempre que possível.
O que a gente deve fazer?
É preciso guardar todos esses materiais que podem ser recicláveis, como o: papel, plástico, vidro e metal. Separá-los e levá-los à um posto de coleta seletiva, colocar na lixeira de materiais recicláveis ou aguardar o caminhão da coleta seletiva passar e levar tudo o que você separou e assim estaremos ajudando a natureza.
Sabe o motivo?
Veja as vantagens da reciclagem:
• Diminui a poluição do solo e do ar;
• Diminui os gastos de matéria-prima, de água e de energia nos processos de fabricação;
• Diminui a quantidade de lixo nos aterros sanitários;
Com simples atitudes podemos ajudar muito a natureza!
Fale conosco e veja a melhor solução para a destinação final dos resíduos gerados por sua empresa.
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Com a crescente preocupação das empresas em relação às questões ambientais e sociais, o tema ESG (Environmental, Social and Governance) tem ganhado cada vez mais importância no mercado corporativo. Essa tendência tem sido impulsionada não só pelo impacto positivo que esses projetos geram para o meio ambiente e para a sociedade, mas também pela crescente demanda de investidores por empresas com práticas sustentáveis e responsáveis.
Nesse sentido, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) lançou sua Política de Finanças Sustentáveis, com o objetivo de definir diretrizes, governança e plano de ação para ampliar, organizar e divulgar iniciativas relacionadas ao tema. Essa política visa incentivar a adoção de práticas sustentáveis pelas empresas, além de tornar os investimentos em projetos ESG mais atrativos e transparentes para os investidores.
Se você é um investidor que busca investimentos sustentáveis e responsáveis, é importante considerar a política ESG das empresas em que pretende investir. Essa análise pode ajudar a identificar empresas que estão alinhadas com as práticas sustentáveis e responsáveis, e que possuem uma boa governança corporativa.
E como sua empresa está se adequando frente a essa tendência?
Fonte: InfoMoney
Hoje em dia, a sustentabilidade é frequentemente vista como uma palavra da moda – uma palavra que tem tanto significado, mas muitas vezes é diluída pelo uso excessivo, criando confusão sobre o que realmente significa no mercado. Devemos ir além de ver a sustentabilidade como um descritor e começar a vê-la como uma ação. A sustentabilidade não é apenas uma ferramenta útil para gerenciar riscos, mas também está na vanguarda da inovação e nos permite pensar em novas maneiras de atender nossos clientes, envolver nossos funcionários, apoiar nossas comunidades e gerar valor de longo prazo para nossos acionistas.
As discussões sobre sustentabilidade tornaram-se mais comuns na força de trabalho de hoje, graças a um cenário geopolítico e macroeconômico em mudança. O aumento de tendências seculares está criando uma necessidade agora, mais do que nunca, de nos adaptarmos e envolvermos nosso pessoal, produtos e parcerias para continuar fornecendo soluções inovadoras.
Alavancar parcerias com a comunidade também é um componente chave para desenvolver e lançar uma estratégia de sustentabilidade bem-sucedida. Este esforço não é para contribuir com dinheiro; trata-se de investir em um resultado de longo prazo que beneficie todas as partes interessadas.
Sustentabilidade é sobre “pensamento sistêmico”, um meio de colaborar com as partes interessadas e olhar para as complexidades do mundo reunindo totalidades e relacionamentos para desenvolver ações efetivas em um ambiente complexo.
Para evitar que a sustentabilidade se torne uma palavra vazia da moda global, ela precisa ser a maneira como o mundo funciona.
Fonte: Susteintability Mag
Países ao redor do mundo estão tentando implementar uma economia circular, ou pelo menos seus elementos fundamentais. A Europa é o continente líder agora.
Em 2015, a Comissão Europeia ratificou um plano para impulsionar a transição do continente para uma economia circular. Incluídas no plano estavam 54 medidas para “fechar o ciclo” dos ciclos de vida dos produtos, focando-se sobretudo em cinco setores, entre os quais a construção e a demolição.
Em dezembro de 2019, foi anunciado um roteiro para a transição completa da economia europeia para uma economia moderna, eficiente em termos de recursos e competitiva. Então, em março de 2020, o novo Plano de Ação para a Economia Circular entrou em vigor como parte do Green Deal .
O plano visa ajudar a manter os recursos circulando na economia pelo maior tempo possível e contém medidas para empresas, poder público e consumidores. Os países europeus ratificaram diferentes regulamentos de economia circular além das políticas europeias em apoio ao plano.
Abaixo estão os três líderes na corrida para estabelecer uma economia circular – Holanda, França e Itália – e o que eles estão fazendo para alcançá-la.

Os Países Baixos
O governo holandês é um dos países europeus mais ambiciosos em termos de esforço para estabelecer uma economia circular. O objetivo é se tornar um país cuja economia seja 100% baseada na circularidade até 2050. A publicação holandesa ” Uma economia circular na Holanda até 2050 ” define as diretrizes para que o país alcance uma economia totalmente circular até 2050.
Para concretizar a meta, a Holanda aprovou uma série de agendas de transição em 2018. Elas se concentraram em cinco setores principais, incluindo o setor de construção, de onde veio 50% do consumo de matéria-prima do país. Mais tarde, em 2019, as agendas surgiram na forma de projetos e regulamentos revolucionários, incluindo edifícios do governo que deveriam ser construídos com o máximo de materiais e recursos reciclados possível, além de serem construídos com emissões zero. O governo holandês também pretende reduzir o uso de recursos em 50% até 2030.

França
Os franceses foram os primeiros a proibir a destruição de produtos não alimentícios não vendidos. As empresas na França são obrigadas a reutilizar, doar ou reciclar seus produtos não vendidos, incluindo alimentos. A França também é o primeiro país a introduzir um índice de reparabilidade obrigatório em produtos eletrônicos e elétricos. Em 2020, o país adotou a Lei Anti-resíduos com o objetivo de eliminar o desperdício e a poluição, bem como transformar o sistema de produção, distribuição e consumo para um modelo econômico circular a partir do modelo econômico linear. Uma das metas contidas na lei é a eliminação gradual das embalagens plásticas descartáveis até 2040.

Itália
De acordo com um relatório divulgado em 2020 pela Fundação Italiana para o Desenvolvimento Sustentável e o COREPLA (Consórcio Nacional para a Coleta, Reciclagem e Recuperação de Embalagens Plásticas), a Itália é o país líder em termos de economia circular. A lei orçamentária da Itália para 2020, por exemplo, inclui medidas que ajudam o país a cumprir o Green Deal. A lei do orçamento permitiu a criação de um fundo de investimento público para promover projetos inovadores em sustentabilidade, economia circular, turismo sustentável, descarbonização. e mitigação das mudanças climáticas.
Fonte: Sustaintability Magazine
A ADS Logística Ambiental é especializada em oferecer soluções práticas para um problema que preocupa a todos: os resíduos gerados no dia-a-dia de todas as empresas e empreendimentos.
A bola da vez da semana foi a realização da COP27 (27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas) em Sharm El-Sheikh no Egito. Desde a divulgação do evento global, estimava-se 2000+ palestrantes, 35000+ participantes, e 300+ tópicos. Certamente, foi um evento midiático sem precedentes. Mas, como se diz lá no interior, parece que foi muita conversa pra pouco resultado. Aliás, Platão já dizia que “é possível saber mais sobre uma pessoa numa hora de jogo do que num ano de conversa.”
Mas, voltando ao midiático, é interessante ver o que se divulgou pelo mundo:


TRADUÇÃO: ‘Levante-se e entregue’, exorta o secretário-geral da ONU, pois as divisões ameaçam as negociações da COP27 antes do prazo

TRADUÇÃO: Danos climáticos: chefe da ONU pede acordo “ambicioso” na COP27

TRADUÇÃO: Especialistas da ONU pedem regras rígidas para impedir greenwashing para net zero

TRADUÇÃO: Especialistas da ONU pedem regras rígidas para impedir greenwashing para net zero

TRADUÇÃO: Na mesa de pôquer climático: supostamente ambiciosos, quase 200 países prometeram reformular completamente suas metas climáticas. Quase nada resultou disso. A próxima conferência mundial sobre o clima finalmente trará um ponto de virada?
Portanto, certamente tratou-se de um encontro globalizado com a presença de personalidades, autoridades, governantes, empresários e toda sorte de vozes dispostas a verbalizar seus anseios, suas opiniões e suas verdades. Ao final, voltamos ao ponto de partida: quem vai pagar a conta de algo que é de todos?
Sugiro focarmos no básico: os resíduos que sua empresa gera e descarta podem ser melhor geridos, descartados, destinados e documentados? Essa é a nossa proposta na ADS Logística Ambiental.
Quiçá consigamos, juntos, na próxima vez que tanta gente importante se reunir com o objetivo de salvar o planeta e discutir alternativas para as mudanças climáticas que nós mesmos contribuímos para que acontecessem nos últimos séculos, tenhamos algo concreto para apresentar.
Brasil, 18/11/2022.