Uma visão geral dos 10 principais países
A reciclagem é um assunto cada vez mais importante com o aquecimento global e a mudança climática. Programas de gerenciamento de resíduos permitem aos países reciclar materiais para reutilizá-los, isto significa que eles não têm que depender tanto de matérias-primas. A reciclagem de resíduos, ao invés de colocá-los em aterros sanitários, também reduziu a quantidade de gases de efeito estufa produzidos. Com o uso e introdução de esquemas eficientes de reciclagem, há menos lixo em ambientes e comunidades locais e menos resíduos produzidos no total. Aqui, damos uma olhada em 10 países diferentes que lideram o caminho da reciclagem, poluição plástica e da gestão de resíduos.
10. Brasil
A cidade de Curitiba no Brasil é conhecida por seu esquema de reciclagem. Mais de 70% do lixo produzido é reciclado. Este esquema não é mais caro do que o uso de aterros sanitários e dá às pessoas da comunidade empregos. O programa de reciclagem também ajuda as pessoas das comunidades de classe mais baixa, ao levar os resíduos para os centros, são entregues fichas que podem então ser trocadas por transporte e alimentos. Os resíduos não são apenas reciclados, mas também reutilizados, ônibus velhos são renovados em escolas móveis.
9. Áustria
A Áustria tem uma das maiores taxas de reciclagem em todo o mundo. 96% da população da Áustria separam seus resíduos nas categorias recicláveis. Anualmente, todos os domicílios classificam uma média de um milhão de toneladas de resíduos. Desde o início de 2020, o país proibiu o uso de sacos plásticos.
8. Canadá
A reciclagem em Vancouver é realmente importante, os restos de alimentos são banidos dos cestos de lixo padrão, e é obrigatório ter estes resíduos no cesto de compostagem verde. Isto beneficia o país porque, quando os alimentos são descartados corretamente, liberam menos dióxido de carbono do que nos aterros sanitários.
7. País de Gales
O País de Gales recicla cerca de 65% do total de seus resíduos, eles conseguem isso através do uso de seus conselhos e de seus cidadãos. Em 17 dos 22 conselhos, os resíduos são classificados por moradores e as áreas restantes são classificadas pelo conselho. Até 2025, o País de Gales planeja reciclar 70% dos resíduos e quer transformar os 30% restantes processados pelas usinas de resíduos. O país recicla papel, vidro, cartão, latas de metal e potes de plástico, banheiras e bandejas. Este programa de reciclagem tem liderado o caminho no Reino Unido.
6. Estados Unidos
O esquema de reciclagem de São Francisco tem três categorias diferentes: compostagem, reciclagem e aterro sanitário. O composto contém: restos de alimentos, papel e aparas de jardim. Reciclado contém: papel, cartão, vidro, alumínio, plástico duro e sacos plásticos. Não há muito lixo na categoria de aterro sanitário, alguns itens que estão incluídos são vidro quebrado, lixo de gato e cerâmica. O estado planeja reduzir à zeras o usos de aterros sanitários até 2030.
5. Suíça
Em toda a cidade de Zurique, na Suíça, existem cerca de 12.000 pontos de reciclagem diferentes. A reciclagem é feita através da coleta porta a porta ou nos pontos de coleta de reciclagem. É obrigatório reciclar na Suíça e se não o fizer pode resultar em multas. 50% do lixo é reciclado e o restante é usado para produzir energia. Nenhum dos resíduos criados na cidade ou no país acaba em aterros sanitários que reduzem as emissões de gases de efeito estufa.
4. Cingapura
A cidade de Cingapura tem um dos menores usos de aterros sanitários do mundo. As empresas deste país são totalmente responsáveis pelos resíduos que produzem e como eles os eliminam. Os resíduos são coletados em caminhões designados e levados para centros onde são separados em diferentes fluxos de reciclagem. O país possui apenas um aterro sanitário que é predominantemente utilizado para plásticos não recicláveis, o restante dos resíduos que não podem ser reciclados é incinerado.
3. Coréia do Sul
Durante 1995, a taxa de reciclagem de alimentos da Coréia do Sul foi de 2%, agora suas taxas aumentaram para um impressionante 95%. O país conseguiu reduzir seu desperdício alimentar com a implicação de uma taxa de desperdício alimentar, as famílias pagam uma pequena taxa mensal para cada saco de restos de alimentos biodegradáveis. Todos os resíduos devem ser classificados nas categorias específicas, e devem ser achatados ou comprimidos antes que possam ser reciclados. Quase tudo pode ser reciclado na Coréia do Sul, por exemplo: aço, tecido, TVs, Sofás e isopor.
2. Inglaterra
Leeds no Reino Unido é o lar de um grande esquema de reciclagem chamado Zero Waste Leeds. Zero Waste Leeds não só recicla uma ampla gama de resíduos, como também reutiliza itens indesejados e cria artigos e dicas para reciclagem. No ano passado, Leeds recebeu 12.000 toneladas de resíduos de vidro, este ano há agora 700 bancos de garrafas localizados em toda a área. Há também um projeto onde o público pode doar artigos desnecessários de uniformes escolares e kits esportivos que depois são doados às famílias e crianças que deles necessitam, isto não só ajuda a comunidade local, mas também reduz a quantidade de resíduos têxteis.
1. Alemanha
A Alemanha está liderando o caminho na gestão e reciclagem de resíduos. Com a introdução de seu esquema de reciclagem, o país foi capaz de reduzir seu total de resíduos em 1 milhão de toneladas a cada ano. A Alemanha recicla 70% de todos os resíduos produzidos, o que é o máximo do mundo. O país conseguiu isto através de suas políticas de resíduos, as empresas são responsabilizadas se suas embalagens são ou não recicláveis, quando os consumidores compram bens, eles são então responsáveis pela eliminação dos mesmos. Além dessas políticas, o país implicou na política do Ponto Verde, o que significa que todas as embalagens recicladas devem ser marcadas e precisam ser aprovadas para usar essa marca. As empresas também têm que pagar uma taxa quando mais embalagens são usadas, o que levou não apenas a menos embalagens, mas também a vidros, papéis e metais mais finos. Há 5 caixotes diferentes usados para diferenciar resíduos e lixo.
Fonte:
https://sustainabilitymag.com/top10/10-countries-tackling-plastic-pollution
Taí o barulho todo da COP26, uns a favor, outros contra. Discursos inflamados, apresentações caprichadas, acordos e desacordos, protestos e manifestos em torno do assunto sustentabilidade. A pergunta que não quer calar tem a ver como o que fazemos, na prática, para que isso seja algo concreto, palpável, crível.
Um artigo publicado recentemente na Sustainability Magazine ilustra bem o nosso desafio ao declarar que “by putting long term financial and environmental benefits over short term profits, it’s possible for a company to be…simultaneously sustainable and profitable”, ou seja, “ao colocar os benefícios financeiros e ambientais de longo prazo sobre os lucros de curto prazo, é possível que uma empresa seja…simultaneamente, sustentável e lucrativa”.
Em outras palavras, ser sustentável é algo que demanda persistência, confiança e atitude ao inovar, empreender, investir e atender. Não adianta só fazer apresentações, tem que testar, medir, aprimorar e implantar. Não adianta pensar no digital sem antes saber fazer no analógico. Não adianta faturar antes de investir. Não adianta teorizar antes de praticar.
Praticar, aliás, é o que estamos fazendo ao nos associarmos à LencPrint Soluções Inteligentes para organizar a disposição, a coleta, o transporte, a destinação final e a rastreabilidade de água contaminada com tinta, resultado da operação de um parque gráfico em São Paulo. A operação é pequena, a geração é lenta e contínua, nossas empresas são modestas, mas o desafio é gigante, pois todo o processo precisa ser feito cuidadosa e continuamente.
Quer saber como sua empresa pode inovar com a ADS Logística Ambiental?
Converse com a nossa equipe. Sinta-se à vontade para comentar, sugerir, compartilhar, pesquisar e evoluir conosco.
contato@adslogisticaambiental.com.br
FONTES:
https://sustainabilitymag.com/magazine
https://sustainabilitymag.com/esg/sustainability-good-business-and-morals-says-skycell
https://www.linkedin.com/feed/update/urn:li:activity:6864938791287693312
Nico Ros, CTO e cofundador da SkyCell, sobre como as práticas sustentáveis na indústria farmacêutica podem ser tão boas para as margens como para a moral
As crescentes preocupações dos consumidores em torno de questões ambientais e sociais significam que a sustentabilidade está cada vez mais no topo da agenda dos governos e das empresas. Estas últimas podem frequentemente recear que os esforços para melhorar a sustentabilidade da concepção, fabrico, operações e logística dos seus produtos sejam “mais problemáticos do que valem” e que, de forma crucial, possam prejudicar os seus resultados.
Mas este é um medo que precisam ultrapassar. No seguimento da adoção generalizada da concepção de produtos e serviços centrados no utilizador, que tem estado no centro da atual fase de transformação digital, a próxima grande tendência na concepção deverá centrar-se na sustentabilidade – particularmente na indústria farmacêutica.
Apesar dos receios, é possível a uma organização encontrar um equilíbrio entre altruísmo e rentabilidade quando se trata dos seus esforços de sustentabilidade.
Reutilizar e reciclar
No auge da pandemia, a cadeia global de abastecimento viu-se confrontada com a manipulação do rápido envio de milhões de vacinas, em contentores seguros, protegidos e com temperatura controlada. Uma das soluções mais inovadoras para esta situação foi o recipiente híbrido – um recipiente “inteligente” capaz de monitorizar a temperatura do seu conteúdo. Para além das suas capacidades inteligentes, que reduzem as emissões de CO2, estes contentores são quase inteiramente feitos de materiais recicláveis, minimizando assim os resíduos plásticos. São também – criticamente – reutilizáveis.
Esta é uma consideração importante para qualquer empresa que procure introduzir um design mais sustentável – desde a concepção de um produto ao longo de todo o seu ciclo de vida. A longo prazo, o material mais barato será sempre um material que pode ser reutilizado. Por conseguinte, vale a pena criar um mecanismo através do qual se possa recuperar um produto no final da sua vida útil natural.
Também é importante que as empresas considerem como incentivar os seus clientes a comportarem-se de uma forma mais sustentável. Por exemplo, se uma empresa farmacêutica se limitasse a eliminar, em vez de reutilizar os seus recipientes quando chegassem ao seu destino, a empresa teria de gastar mais dinheiro a comprar novos recipientes de cada vez e o impacto ambiental estaria sempre a aumentar.
Equilibrar os compromissos e custos dos ESG
A maioria das empresas estabelecem hoje metas ambientais como parte dos seus esforços ESG (ambientais, sociais e de governança empresarial), para mostrar o seu empenho na redução do carbono, por exemplo, e as medidas que estão a tomar para cumprir os objetivos ambientais. Isto deve ser encorajado, evidentemente, uma vez que muitos consumidores procuram ativamente empresas sustentáveis, e muitos investidores procuram empresas com um forte desempenho dos ESG.
Em empresas maiores, especialmente, os acionistas e investidores estão geralmente mais preocupados com os retornos financeiros do que com os objetivos de sustentabilidade. Embora muitas soluções sustentáveis tenham custos iniciais mais elevados – se pensarmos nos painéis solares em comparação com o pagamento de eletricidade, ou um carro elétrico versus um a gasolina – são mais baratos em longo prazo. O mesmo acontece com os recipientes farmacêuticos – os recipientes Híbridos custam mais em comparação com uma solução de sentido único, mas vale a pena em longo prazo quando se tem em conta quase todos os produtos que chegam ao destino sem uma excursão de temperatura, o que significa que não há custos de reteste, ou de refabricação.
Equilibrar os dois pode ser um desafio, mas há uma mudança com cada vez mais empresas a integrar os indicadores-chave de desempenho do ESG nos objetivos de gestão, e a relatá-los juntamente com o desempenho financeiro.
A maioria das empresas está a fazer o que pode para assegurar uma maior sustentabilidade na forma como operam, e na forma como os seus produtos são concebidos. Mas isso não precisa prejudicar os seus resultados. Ao colocar benefícios financeiros e ambientais em longo prazo sobre os lucros em curto prazo, é possível que uma empresa seja… Simultaneamente sustentável e lucrativa.
Fonte: https://sustainabilitymag.com/esg/sustainability-good-business-and-morals-says-skycell
Quando John Elkington cunhou o termo sustentabilidade com o tripé dos seus aspectos econômicos, ambientais e sociais em 1994, ele não poderia imaginar que tal ideia traria tamanho impacto para a sociedade deste milênio. As empresas, sempre elas, compraram a ideia e passaram a tratar sustentabilidade como um diferencial bacana. A própria ONU evoluiu dos ODM (Objetivos do Milênio) para os ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável) em 2015. Daí para o surgimento da sigla ESG, a evolução foi natural.
Vivemos, todavia, num mundo de paradoxos onde o ser tem sido substituído cada vez mais pelo ter, pelo parecer, pelo divulgar e pelo curtir. Quando se examinam as opções práticas para nos tornarmos empresas “sustentáveis”, descobre-se o conflito de mito versus realidade. Não estamos falando do conceito de mito dos antigos gregos, mas sim de iniciativas que parecem ótimas, enquanto realidade traduz-se em dificuldades inerentes à implantação factual de tais iniciativas.
Analisemos, então, três iniciativas fantásticas que tem ocupado um enorme espaço no debate de ideias e nos parecem fundamentais para a salvação do nosso planeta, porém sob o prisma da realidade de uma pequena empresa – nós próprios, a ADS Logística Ambiental.
Primeiro, a substituição da energia elétrica convencional por uma fonte renovável e natural de energia solar. Investigamos a possibilidade de instalar painéis fotovoltaicos na cobertura da nossa central de operações em Barueri. O mito surge da percepção de que traremos impactos muito positivos tanto para o meio ambiente quanto para o suprimento cada vez mais escasso de energia elétrica sujeita a crises hídricas, backup por meio de termoelétricas e tarifas escorchantes. Todavia, o investimento se torna inviável quando o proprietário do imóvel (locado) não se dispõe a considerar qualquer tipo de amortização ao longo da locação, mesmo sabendo que, quando desocuparmos o imóvel, não levaremos as placas embora. Não faz sentido aprofundar muito a comparação energia elétrica versus energia solar se o horizonte de payback do investimento é inexistente.
Segundo, nos parece fantástica a ideia de substituir veículos a combustão por veículos elétricos. Quem não gostaria de aparecer bonito na foto divulgando a aquisição de caminhões elétricos para o bem da sociedade? Mais uma vez, nos detivemos a analisar os benefícios da mudança. Dificuldade inicial: não temos espaço para a instalação das baias de carregamento elétrico no nosso pequeno terminal. Ademais, trabalhando com recursos próprios, o desembolso para a adoção de veículos elétricos está num patamar bem acima daquele em que nos encontramos, principalmente porque nossa frota atual tem idade média inferior a três anos. Por fim, nossa operação não se limita às áreas urbanas e muitas vezes cumprimos roteiros de centenas de quilômetros em regiões que não dispõem de estações de carregamento compartilhadas.
Terceiro, a redução das emissões, até porque muitos nos questionam a razão de recolhermos itens pós-consumo em todo o país e trazê-los todos para Barueri/SP. Seria preferível a implantação de redes regionais de coleta e destinação final? Claro. Porém, a legislação ambiental prevendo a necessidade de licenciamento de instalações apropriadas para a logística ambiental sofre enorme influência de legislações municipais e estaduais absolutamente desconexas entre si quando se pensa na complexidade de uma federação com 27 entes distintos e a abrangência territorial brasileira. Se a geração dos resíduos, e consequentemente a coleta, se dá, por exemplo em Santa Fé do Sul/SP (na divisa entre São Paulo e Mato Grosso do Sul), sigo para Campo Grande/MS – a 452 km – ou retorno para São Paulo/SP – 626 km? Logisticamente, não há fluxo viável no sentido de Campo Grande, e então a redução de emissões fica a ver navios. Sem contar que, ainda que não aplicável ao nosso negócio, milhares de caminhões e carretas seguem “passeando” pelo Brasil afora para “trocar a nota fiscal”, prática amplamente conhecida e resultante da guerra fiscal entre os estados. Se isso não bastasse, as solicitações de retirada de itens pós-consumo dos mais de três mil pontos atendidos pela ADS Logística Ambiental em todo o país não são feitas de forma a viabilizar a organização de roteiros capazes de otimizar o transporte e reduzir as emissões dos veículos envolvidos. Nossos clientes ficam sem espaço para acumular toners vazios, e demandam a sua retirada imediata. As lâmpadas descartadas não podem esperar a organização de um itinerário otimizado de atendimento, porque se tornam um problema na organização do almoxarifado das empresas. Quem descarta pilhas, baterias, e tantos outros artigos eletroeletrônicos, quando empresas, não podem usufruir da rede de pontos de entrega voluntária criada a partir do acordo setorial, pois precisam de “documentação” para apresentar a auditores e fiscais que diligentemente demandam comprovação da correta disposição dos resíduos gerados.
Dessa forma, seguimos em frente buscando criar um ambiente de negócios sustentável do ponto de vista econômico (sem atendimento às necessidades de nossos clientes, a empresa não é remunerada e não sobrevive), ambiental (mesmo sem as placas fotovoltaicas e os veículos elétricos, reciclamos 100% do material que recebemos, inclusive as embalagens que nossos colaboradores trazem de casa) e social (prestando um serviço de qualidade superior, geramos empregos e renda a tantas famílias, além de formar profissionais e cidadãos com maior conhecimento e experiência sem deixarmos de buscar maneiras criativas, inovadoras, inspiradoras e disruptivas (parte do vocabulário da moda) para sobrevivermos.
Com essa mentalidade e atitude, contribuímos para um “desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. ”Nossos avós talvez nos dessem conselhos como “não mude pelos outros” ou “seu nome é seu bem mais valioso” ou ainda “trabalho só vem antes de dinheiro no dicionário”, que podem não ser tão atuais, nem modernos, tampouco buzzwords do mundo corporativo, mas certamente nos trouxeram até aqui. Relativizando o mito e viabilizando a realidade, é possível que, aí sim, estejamos criando gerações futuras mais humanas.
Quer saber como sua empresa pode se beneficiar dessa nossa atitude? Converse com a nossa equipe. Sinta-se à vontade para comentar, sugerir, compartilhar, pesquisar e evoluir conosco.
contato@adslogisticaambiental.com.br
Fontes:
https://ideiasustentavel.com.br/horizonte-sustentavel/
https://www.significados.com.br/mito/
https://estradao.estadao.com.br/caminhoes/caminhao-eletrico-cada-vez-mais-reais/
https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/desenvolvimento_sustentavel/
Logística reversa viabiliza a economia em modelos sustentáveis de negócios
Em nossa sociedade atual uma empresa de sucesso deve sempre levar em conta alguns fatores. Entre eles estão o seu relacionamento com o planeta e o meio ambiente, com as pessoas e também com a economia.
Além do ideal ambiental, tão importante e enraizado em nossos dias, o conceito de sustentabilidade se interliga também com as questões relacionadas ao lucro, produção e ao reaproveitamento.
Nesse cenário, no braço monetário da economia circular, viabilizado em processos de logística reversa, existe recuperação de valores no descarte de itens pós-consumo? A resposta é: sim!
A começar pelos valores que inicialmente parecem não ser monetários, – mas que podem representar ganhos até maiores que os advindos do papel moeda -, podemos citar a imagem de uma empresa.
Para um fabricante, pode parecer que os consumidores só vejam seus produtos, sem se preocuparem com a postura e a atitude empresarial. Porém, 82% dos brasileiros consideram a sustentabilidade um tema importante e 62% prefere pagar mais caro por um item que agrida menos o meio ambiente.
Os dados são da Opinion Box, uma plataforma de pesquisa de mercado que entrevistou mais de 2.200 pessoas em junho de 2021. No mesmo levantamento, 81% das pessoas menciona que sente maior prazer em comprar produtos sustentáveis.
A postura e atitude de uma empresa, diante da sociedade e do mundo, podem influenciar os negócios, ainda que não se relacione diretamente com os bens que produz. Nesse ponto, como mostra a pesquisa, fica fácil perceber que uma boa imagem agrega valor e consequentemente irá trazer lucro.
Além disso, o próprio conceito de economia circular envolve o reaproveitamento, ou seja, redução de custos na compra de matérias-primas, no armazenamento ou transporte. Muitas vezes também colabora com a otimização de tempo e as etapas de trabalho. Reaproveitar também significa conquistar mais receita e assim ter mais capital para investir.
Como mencionado, a natureza da operação da logística reversa tem o objetivo de reutilizar itens pós-consumo e reinseri-los na cadeia produtiva. Dessa forma, partes desses produtos também podem ser comercializadas.
No âmbito do descarte de resíduos existe também a possibilidade da chamada recuperação fiscal. Seu objetivo é deduzir tributos em função da realização de um descarte adequado.
A operação deve ser realizada por meio de uma empresa de logística reversa autorizada, que irá proceder com as operações necessárias para emissão de um laudo. De posse desse documento é requerida a dedução fiscal, que consiste na recuperação de parte dos impostos pagos sobre o material descartado como resíduo.
No mundo atual fica claro que qualquer relacionamento comercial deve satisfazer empresas, clientes, fornecedores, governo e toda a sociedade. Portanto cada braço da cadeia de produção e de reaproveitamento é permeado por fatores econômicos.
Na cadeia logística reversa, o pilar da economia, – que pode ser entendido de diversas formas (lucro, imagem, financeiro, dedução de impostos, meio ambiente, logístico) -, representa um importante elo do modelo de trabalho moderno.
Dessa forma, o fluxo financeiro representa a motivação e o interesse que viabiliza um novo valor agregado aos produtos. Como parte do processo, o lado econômico traz o equilíbrio entre preservação do meio ambiente, respeito às pessoas, ao mesmo tempo em que visa o lucro e a sustentabilidade.
Por muito tempo as pessoas achavam que os termos “capitalismo” e “verde” jamais conseguiriam se integrar. A história é descrita por John Elkington, consultor britânico referência no segmento da sustentabilidade. Porém, cada vez mais o modelo Triple Bottom Line torna-se real e necessário, permitindo que empresas mantenham-se financeiramente viáveis, equilibrando sua atuação com lucro, respeitando pessoas, sociedade e o meio ambiente.
Muitos resíduos podem e devem retornar à cadeia produtiva em nome da economia circular e os benefícios para empresas, sociedade e meio ambiente
Na medida em que a civilização se desenvolveu, a partir de avanços e descobertas, novos materiais e usos foram sendo incorporados ao cotidiano dos indivíduos e consequentemente, de alguma forma, devolvidos em forma de lixo na natureza.
Assim como foram criados diversos produtos, surgiu também a necessidade de se pensar em seu descarte. Foi-se o tempo em que as casas e até empresas tinham apenas uma lata, geralmente em metal, escrita “Lixo” e ali eram jogadas todas as coisas que as pessoas não queriam mais ver.
Mas afinal, o que pode ser considerado lixo? Na sociedade atual a questão é de grande relevância e, como iremos perceber, a questão envolve a natureza, o setor econômico, o meio ambiente, empresas e todos os cidadãos.
O termo “lixo” é a derivação de uma palavra latina (lix) que significa cinza, geralmente relacionada às cinzas dos fogões. Ou seja, o termo pode ser definido pelos restos das atividades humanas, consideradas pelos seus geradores como coisas inúteis, indesejáveis ou descartáveis.
Historicamente, no consenso geral das pessoas, o lixo era entendido como algo sujo, que deveria ser jogado para fora das casas. Porém, no âmbito técnico, aquilo que precisa ser descartado também pode ser tratado pelo termo resíduo ou rejeito. A diferença entre eles se dá por seu aproveitamento e a sua destinação.
De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) resíduo é todo o material, substância, objeto ou bem que já foi descartado, mas que ainda comporta alguma possibilidade de uso.
Seu retorno ao mercado ocorre por meio da logística reversa, reaproveitamento ou de processamento industrial. Os materiais mais comuns encontrados em resíduos são compostos por metal, plástico, vidro, entre outros.
Ainda é importante ressaltar que a PNRS estabelece a logística reversa como um dos instrumentos para implementar a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos que utilizamos.
Dessa forma, pela Lei Federal nº 12.305/2010 e por meio de acordos setoriais, os fabricantes devem se responsabilizar pelo retorno dos materiais que colocam no mercado, assistidos pela colaboração do Poder Público e de toda a sociedade.
Entre os produtos e resíduos compreendidos por essa obrigatoriedade estão: os agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; produtos eletroeletrônicos e seus componentes; além de medicamentos e suas embalagens.
Já no caso dos rejeitos, estamos falando de materiais que não podem mais ser reaproveitados ou que não possuem uma solução economicamente viável para retornar ao mercado. Como exemplo estão o lixo de banheiro, guardanapos de papel, entre outros, que devem ser descartados adequadamente.
De forma geral, o lixo nacional contém muito mais resíduos do que rejeitos, fator que reforça cada vez mais a necessidade das empresas e da sociedade a repensarem a maneira que consomem e principalmente a forma como descartam seus materiais.
Tal é a importâncias dos resíduos, que a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) criou a ABNT NBR 10004, a norma que tem o objetivo de regulamentar e definir estes materiais.
Entre muitos artigos, a ABNT classifica os resíduos conforme a sua atividade e os define como resíduos nos estados sólido e semissólido, resultante de atividades de origem doméstica, industrial, comercial, hospitalar, agrícola, de serviços e de varrição.
Além disso, existem muitos outros desdobramentos da NBR 10004, que regulamentam resíduos líquidos, gases, e os classificam ainda em periculosidade, toxicidade, definindo até os métodos utilizados para seus ensaios.
No caso da destinação de rejeitos, também deve existir a preocupação para a sua destinação adequada, seja em aterro sanitário, aterro controlado, lixão ou em outros locais.
A gestão de resíduos consiste em um processo específico, a ser realizado por empresa especializada, que saiba lidar com tais materiais com segurança e profissionalismo, e que seja capaz de emitir os certificados propostos pela Lei.
O processo de logística ambiental inclui embalagens específicas, equipamentos e operações auditáveis, com rastreabilidade. Este modelo de trabalho contribui para a implantação da economia circular e o compliance ambiental.
Foi ainda no século 19 que os primeiros veículos automotores com motores a combustão foram apresentados ao mundo. Karl Benz, Gottlieb Daimler, Wilhelm Maybach, Rudolf Diesel, Ferdinand Porsche, Henry Ford, William Morris, Walter Chrysler, Louis Chevrolet, Armand Peugeot e os irmãos Louis, Marcel e Fernand Renault, dentre muitos outros, revolucionaram o modo como nos locomovemos, nas cidades ou nas estradas, a trabalho ou a lazer, sozinhos ou acompanhados.
Em 2020, 77,9 milhões de veículos automotores foram produzidos em todo o mundo, e mesmo que consideremos uma queda de 15,8% em relação à produção global do ano anterior, 2019, ainda podemos refletir: e para onde irão todos eles ao final da sua vida útil? Por um momento, deixemos a questão dos combustíveis fósseis não renováveis de lado para focar no que vai sobrar depois que nosso querido carro zero km não for mais bacana assim, quando ele virar sucata.
O peso médio de um carro compacto gira em torno de 1.300 kg, enquanto um SUV ultrapassa os 1.600 kg. Um pelo outro, colocamos alguns caminhões e ônibus no pacote, conta de padeiro mesmo, chegamos a 120 mil toneladas de veículos automotores produzidos em 2020. Agora, imagine alguém com consciência ambiental descartando uma singela latinha de alumínio, que pesa aproximadamente 14,9 gramas, num ponto de reciclagem. Reciclar a latinha de alumínio é algo mundialmente aceito e praticado, não é? Só mais um pouquinho de matemática, e todos aqueles veículos automotores fabricados no ano passado equivalem a aproximadamente a oito bilhões de latinhas de alumínio, isto é quase uma latinha para cada habitante da Terra. Por ano.
Enfim, vamos parar de produzir, comprar, utilizar e descartar nossos veículos? Não.
Mas talvez seja importante pensar em como esses veículos se transformam depois de nos servirem por tanto tempo.
A nossa operação de logística ambiental procura, além de coletar, transportar, separar, destinar e documentar os diversos componentes de um veículo automotor, também mapear como isso é feito e mensurar o impacto para a sociedade.
Confessamos que ainda não encontramos uma solução mágica para o problema. Tampouco criticamos o consumo das pessoas pois isso é uma escolha pessoal. O que, sim, fazemos, é tentar estudar um pouco melhor o antes-e-depois dos itens pós-consumo que nós movimentamos todo dia e buscar maneiras mais inteligentes de aproveitar os recursos materiais, tecnológicos, energéticos e ambientais aos quais temos acesso.
Fonte:
https://www.acea.auto/figure/world-motor-vehicle-production/
No caminho para o futuro, a logística ambiental propõe sintonia entre responsabilidade, economia e sustentabilidade
A crescente escalada do comércio e o consumo desenfreado de bens, que se tornam obsoletos da noite para o dia, levantam questionamentos importantes há tempos. O que fazer com diversos produtos após o seu consumo? Como promover o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a proteção ambiental?
De uma forma simples a resposta passa por dois caminhos. Primeiro: reaproveitar materiais que não usaremos mais. Segundo: promover a destinação adequada aos demais itens ou partes que não atendem ao consumo primário.
Ou seja, a solução é colocar de volta à cadeia produtiva, de alguma forma, materiais ou resíduos descartados. Os exemplos olímpicos japoneses são atualíssimos. Medalhas feitas com metais recuperados do lixo eletrônico, camas dos alojamentos dos atletas confeccionadas com papelão reciclado de alta resistência.
Isso também passa por um planejamento meticuloso, por um estudo contínuo das oportunidades de reaproveitamento, recuperação, reprocessamento, e reciclagem de modo a equilibrar a necessidade da extração natural com a possibilidade da redução do desperdício até chegar na eliminação do descarte puro e simples.
As campanhas voltadas ao esclarecimento da sociedade são inúmeras, mas ao mesmo tempo insuficientes. Não adianta mais achar que “alguém defende que todos façam”, muito genérico e pouco responsivo. É hora das nossas empresas assumirem o protagonismo natural do processo e agirem de forma concreta e prática. Vamos ter, de fato, a responsabilidade pela destinação do que produzimos e distribuímos até a fase pós-consumo?
Vamos, na prática, reduzir, reutilizar, repensar, reciclar, peças, componentes, partes e acessórios? Vamos, de verdade, cuidar para que o sistema de logística reversa para itens pós-consumo tenha um sentido além da obrigação dos acordos setoriais impostos pelo governo?
Então, vamos todos aderir à economia circular! Legal, mas é só no powerpoint ou é um pensamento estratégico que começa no projeto das coisas, passa pela evolução da utilização até atingir o estágio final da reinserção do pós-consumo na cadeia produtiva, criando a tal circularidade preconizada por muitos?
Nós, da ADS Logística Ambiental, defendemos uma ação mais prática, mais pragmática:
• Separar antes de descartar, pois material descartado não é “lixo”, chega do “tudo junto e misturado”;
• Descartar de modo limpo e organizado, pois o transporte pode (e deve) ser feito com embalagens retornáveis;
• Destinar conforme a melhor tecnologia, pois apesar de quase tudo poder (por exemplo) ser coprocessado existem outras formas mais inteligentes;
• Documentar e mensurar todas as etapas do processo, pois “só se pode melhorar o que se mede”; e
• Simplificar (principalmente) a parte burocrática da logística ambiental, pois o modelo vigente composto por notas fiscais, autorizações, manifestos, licenças, certificados etc., nos impede de chegar à segunda página!
Quer saber como inserir sua empresa na economia circular de forma sustentável, responsável e inteligente? Pense em como a logística ambiental viabiliza essa transição para o futuro, e fale conosco!
Adalberto Panzan Jr., CEO da ADS Logística Ambiental
adalberto@adslogisticaambiental.com.br
Não faz tanto tempo assim que tínhamos chapas na beira da estrada, conferentes nas transportadoras, digitadores nas empresas, guias de ruas no carro, telefones orelhão nas calçadas, ruídos estranhos no motor, agenciadores de carga nos postos de gasolina e tantas outras coisas que quem tem menos de trinta anos de idade talvez nunca tenha ouvido falar!
Chapas? Sim, aquelas pessoas que se aglomeravam na beira da estrada nas primeiras horas do dia para oferecer seus serviços aos motoristas que chegavam às grandes cidades. Nem todos conheciam os caminhos para seus destinos, muitos precisavam do chapa não só para orientação no trânsito mas também para ajudar na carga e na descarga dos caminhões. Paletização, sistemas de esteiras, plataformas hidráulicas, empilhadeiras e tantas outras tecnologias não tão sofisticadas assim praticamente eliminaram a necessidade dos braços fortes dos chapas. Perdido no trânsito da cidade grande? Impossível, hoje qualquer um sabe usar o GPS do celular.
Conferentes? Bem, depois que descobrimos que tanto os ajudantes quanto os motoristas podiam conferir a quantidade de volumes e os demais dados das notas fiscais, os conferentes tornaram-se dispensáveis. Com a leitura ótica de códigos de barras, então, babáu, até o celular hoje tem leitor de código de barras e viabiliza a operação de conferência de modo digital. Digitador? Vixi, nem pensar. Notas fiscais e manifestos hoje são eletrônicos, documentos são transmitidos e recebidos online, a baixa de entrega está no celular do entregador, o tracking é visualizado via web ou por qualquer aplicativo baixado no mobile de todos nós.
Guias? Isso, aquele catatau com mais de 500 páginas com mapas da cidade recortados em infinitas porções que você começava a seguir numa folha e depois precisava buscar a próxima para descobrir onde a rua terminava. E agora? Ninguém lembra mais disso, está tudo no painel do veículo com um sistema de navegação onboard, ou no infalível celular preso ao para-brisa num daqueles suportes que todos temos. Ao cair da noite, a tela passa a ter um fundo preto. Se é de dia, tudo branquinho. E ainda pode centralizar, ampliar, encaminhar, compartilhar, ufa!
Orelhão? Ah, sim, aquelas conchas enormes geralmente da cor laranja (sou do tempo da Telesp, ainda antes da Vivo e suas conchas azuis) onde nos abrigávamos do sol, da chuva e do ruído enquanto procurávamos as fichas (sim, tínhamos que tê-las no bolso!) para fazer as ligações. Sem ficha, até dava, mas tinha a musiquinha do ta-ra-ta-ra-ra-ta-ra-ra anunciando que a pessoa chamada teria que pagar pela ligação, sem contar que quem atendesse podia não concordar com a cobrança e desligar na sua cara. E hoje? Bem, nem precisa explicar que todos nós temos – pelo menos – um celular à mão o tempo todo.
Manutenção? Se você ainda é da época que precisava ter um bom ouvido pra diagnosticar algum ruído diferente para saber que algo poderia não estar funcionando adequadamente no veículo, hoje tem apito pra tudo, mensagens no painel, travas de segurança e um arsenal impensável até poucos anos atrás. Ninguém ouve mais nada, só lê. Tem até imagem da câmera de ré! E, nas oficinas, nada de ferramenta, é tudo no tablet. Sem contar que diagnósticos e soluções também são possíveis remotamente. Chamar o guincho para uma emergência envolvendo um veículo mais moderno é algo raro e impensável.
Agenciador? É, aquele sujeito super articulado, simpaticão, geralmente numa salinha do posto de gasolina ou numa banca próxima dos terminais de carga que sabia quem queria contratar uma carga de retorno e negociava a informação com os motoristas e as transportadoras. Neste século, isso é algo chamado “de aplicativo”. Motorista de aplicativo, frete de aplicativo, pagamento de aplicativo, e por aí vai.
Até aqui, nada de novo, não é? A tecnologia veio para ficar, não vai parar de evoluir. Então, qual é a reflexão? Pessoas!
Sim, pessoas! Pessoas que fazem parte de um contingente que tinha uma função importante anos atrás e, tanto com o envelhecimento natural da nossa população, descobrem que o que faziam com maestria no passado agora não é mais necessário à sociedade como um todo.
Sim, pessoas! Também os jovens ditos digitais, geração Z – millennials já são cringe – de hoje que parecem não saber pensar, compreender, decidir, e vivem numa rotina automática de fazer somente o que está “no sistema”. Ainda que saibam como funcionam as novas tecnologias, se desconectam da realidade, do senso comum, as necessidades não previstas do dia-a-dia.
Algoritmos, sistemas, inteligência artificial, bots, memes, apps, e tantas outras rotinas incorporadas de tal forma no nosso cotidiano parecem ter sido capazes de desplugar nossos intelectos, desconsiderar nossos raciocínios, deletar nossas intuições. E assim, o admirável mundo novo da mobilidade e da logística – até então desejado e saudado por todos nós na era das techs – acaba desprezando aqueles que não se adaptaram as mudanças tecnológicas e escravizando aqueles que pensam estar atualizados.
Qual é a solução? Bem, eu não sei a resposta, mas sigo em frente ponderando a importância da história do passado para compreender e vivenciar o presente e me preparar para o futuro. Fica o convite!
Adalberto Panzan Jr., empresário brasileiro, 56 anos, em 28/06/2021.